Um deles é
Rinaldo Silva, que voltou a morar no Recife no fim de 2011. Depois de
estabelecer ateliê em Aldeia, rodeado pela natureza, ele apresenta desenhos da
série À Flor da Mata, na qual
figuras humanas aparecem rodeadas de flores, folhas, troncos de árvores,
sementes, animais. Nos desenhos, se percebem traços de grafite, caneta
esferográfica, pintura, pastel a óleo, guache.
Outro
pernambucano é Renato Valle, que terá oito trabalhos, alguns deles da série Cristos e Anticristos (2010-2012),
em que propõe verdadeiras “coreografias” com formas geométricas e pequenas
esculturas de Jesus, questionando a religião e o seu contexto.
Já Jobalo (João
Lopes Cabral), que por décadas morou na Itália, comparece com telas em técnica
mista, elaboradas para a exposição Aoá,
do ano passado, em que revela sua filosofia zen através de pigmentos metálicos
e brilhantes.
Além desses
artistas com trajetória mais consolidada, o estande da galeria também inclui trabalhos
de criadores mais jovens, na faixa dos 30 anos, ou em começo de carreira, como
a espanhola radicada em Olinda, Valéria Rey Soto, João Manoel Feliciano, e Tatiana Móes,
que investe em desenhos em que mescla aquarela, lápis de cor, acrílica e
crayon. Valéria já assinou exposições como As Nuvens de Perto, em que brincava com a questão da camuflagem e
do disfarce através do colorido da caneta nanquim e marcadores (nanquim
colorido).
A lista dos
participantes ainda inclui Ana Lisboa, Bárbara Rodrigues, Bruna Rafaella,
Christina Machado, Dulce Araújo, Fabio Carvalho, Izidório Cavalcanti, Jeims
Duarte, Jimson Vilela, João Magalhães, Luciano Pinheiro, Manoel Veiga, Otto
Sulzbach, Raul Leal e Sebastião Pedrosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário